Plano de negócios – quando fazer?

Plano de negócios é um instrumento de planejamento que contém estimativas de fatos e dados futuros relativos a um negócio. Normalmente começa com referenciais básicos estratégicos (Missão, Visão, Valores), segue com estudos de mercado (clientes, concorrência, barreiras de entrada, produtos substitutos, fornecedores) e tendências tecnológicas, e tem o seu auge nas estimativas de ganho financeiro (receitas-despesas) e atingimento de objetivos. Assim, ele é:

  • Fundamental quando se pensa em abrir um novo negócio. É o plano que vai fornecer a segurança de que realmente vale a pena entrar nessa nova aventura.
  • Imprescindível quando se pretende captar recursos para investimento no negócio. É o plano que vai fornecer a segurança ao investidor de que vale realmente a pena aportar recursos.
  • Recomendável quando o negócio está sujeito a mudanças radicais. É o plano que vai fornecer a segurança aos donos do negócio de que realmente será possível sobreviver e ter ganhos frente às mudanças.

Você se enquadra em alguma dessas três situações?  Venha conversar e empreender bem.

O que é o MVP?

A sigla vem do termo em inglês Minimum Viable Product, ou, traduzindo, produto mínimo viável.

Representa a experimentação operacional de um negócio, novo ou não, em suas condições mínimas. Pode ser a venda de produtos ou de serviços.

Quando se opta pelo MVP o investimento é o menor possível, a infraestrutura é a menor possível, a complexidade do produto ou serviço é a menor possível. Tudo é simples e pequeno. Poucos fornecedores, poucos clientes, processos simples e ágeis. É uma opção que busca minimizar os riscos.

Após a fase do MVP muitas dúvidas do plano de negócio são esclarecidas e o empreendedor ganha segurança para as fases seguintes, de consolidação do produto/serviço em sua forma definitiva, escalada e crescimento.

É uma excelente opção quando o produto ou serviço é inovador e não se sabe exatamente a reação do consumidor à novidade. Muito bom também quando o empreendedor é novato no assunto e é a primeira vez que empreende em determinado nicho do mercado. Muitas vezes a falta de recursos para o pontapé inicial sugere também a adoção do MVP.

Errar é humano

Fato. Todos nós erramos, uns mais outros menos, mas erramos. E sempre aprendemos com os erros, certo? OK, mas será que precisamos então errar muito para também aprender muito? Quanto mais erramos maiores são as chances de sucesso? Pergunto isso porque já ouvi e vi inúmeros depoimentos de empresários de sucesso ressaltando a quantidade de erros cometidos antes de alcançarem a posição de destaque. E sempre falam isso com sabor de vitória, exaltando os erros e sugerindo que você, empreendedor iniciante, siga esse mesmo caminho:  erre, erre, que um dia o sucesso virá, quando você acertar, lógico!

Não tivemos acesso ainda a estudos científicos com dados estatísticos e análises considerando número de erros versus número de acertos versus sucesso empresarial, assim nada podemos afirmar categoricamente. Porém, pela nossa experiencia acumulada em mais de 40 anos de profissão e quase 6 anos atuando na Empreenda Bem, podemos dar a nossa percepção sobre esse assunto.

Mas antes vamos falar um pouco sobre o método da tentativa e erro (trial and error). É extremamente útil quando o nível de incerteza é muito alto, quando temos pouquíssimas informações relacionadas à decisão que precisamos tomar. Nesse caso o indicado é mesmo tentar e ver se acerta ou não. Tentativa 1, erro 1. Tentativa 2, erro 2. Tentativa 3, quase acerto 1…. E por aí vai. Tenta-se, tenta-se, erra-se, erra-se, ajusta-se, ajusta-se e aí chega-se ao nível desejado de acerto, que vai então levar ao sucesso esperado. Há no entanto, nesse método, um viés forte de planejamento. As tentativas não são aleatórias, há uma técnica envolvida, que faz com que a cada passo se consiga reduzir o desvio em relação ao ponto de acerto. Aí sim, a palavrinha mágica “planejamento” aparece ajudando a REDUZIR O CUSTO DOS ERROS.

Porque se você simplesmente sai tentando, sem um mínimo de planejamento, de estudo e análise de informações, por mínimas que sejam, o custo de alcançar o sucesso vai ser muito alto. E quem paga isso? Essa é a pergunta que faço quando ouço tais palestrantes incitando você empreendedor a errar, errar, para aprender e um dia chegar lá. Quem vai pagar por esses erros? Quem pagou por todos os tais erros do palestrante??? E por que ter que pagar tanto?

O método da tentativa e erro é uma forma de baixar esse custo, quando o nível de incerteza é alto. Mas se você consegue captar mais informações, existe um número enorme de técnicas de planejamento que vão fazer com que você gaste um mínimo nesse caminho para o sucesso.

Canvas, plano de negócios, análise SWOT, valuation, pesquisa de mercado, etc.

Quer eficiência no seu caminhar de empreendedor? Gastar menos e ter mais resultados? Então EMPREENDA BEM! Porque errar é humano.

Empreendedorismo prateado

Ultimamente o mercado tem feito uso do termo prateado ou prateada para produto/serviço ou atividade direcionados para as pessoas com mais de 60 anos, os também chamados 60+.  Os brancos fios dos cabelos, mesclados com a cor original mais escura, conferem esse tom prata a grande parte desse grupo geracional. Assim sendo, vamos falar um pouquinho do que é empreender com mais de 60 anos. Como funciona esse empreendedorismo prateado?

A atual geração 60+ possui uma qualidade de vida e disposição que não existia quando seus pais tinham essa idade. Aliadas a longa experiência de vida, temos aí um combo de sucesso. As duas primeiras características tornam esse grupo irrequieto e incomodado com a natural aposentadoria. Embora a maioria não esteja mais disposta a enfrentar um horário integral de trabalho, chinelo e tv estão definitivamente fora de moda. Mas sem problema, porque a tal experiência acaba aumentando a eficiência e a menor dedicação horária ao trabalho não significa, necessariamente, diminuição de resultados. E isso é ótimo para o empreendedorismo. Cria-se um negócio, ao mesmo tempo em que se preserva o lazer.

E por que então não estão todos os 60+ se lançando no empreendedorismo? Bom, uma das causas é…. a defasagem na tecnologia informacional. Parte desse grupo não acompanhou a rapidez da evolução das redes sociais, das novas ferramentas virtuais, dos novos equipamentos de comunicação. E isso hoje é fundamental, seja para um negócio com produtos físicos ou virtuais.

Foi pensando nisso que criamos um produto chamado PLANNER60+. Com ele apoiamos os prateados na sua inserção no mundo da tecnologia virtual, combinando suas melhores características acumuladas ao longo da vida com as novidades deste novo mundo.

Se você é ou conhece um prateado louco para empreender, vem conversar com a gente!!!

Como empreender bem

BEM significa de maneira boa e adequada. Mas o que é bom e adequado para a sua empresa, para o seu negócio, para o seu projeto de empreendedorismo?

Uns dirão que é tudo que leva ao sucesso, outros dirão que é o que dá mais likes, o que dá mais dinheiro, o que não leva à falência, o que traz mais clientes, o que leva à fama. Mas não é isso não. Esses exemplos são efeitos, consequências da sua maneira de empreender.

Para nós BEM é fazer o que gosta, com eficiência (menos custos, mais resultados) e atendendo os propósitos.  O tempo todo buscamos identificar o que dá prazer e felicidade ao empreendedor, se ele sabe gerir financeiramente seus recursos e se suas estratégias e valores são claros e viáveis. Esse mapeamento é o primeiro passo para empreender bem.

Sua empresa tem esse mapa atualizado? Ok, então EMPREENDA BEM!

Cuidado com a vulnerabilidade

Vamos falar de algo bem ruim, péssimo, mas que precisa ser dito. Nem tudo são flores e em algum momento você empreendedor tem sim que identificar o nível de vulnerabilidade do seu negócio.

Chamamos de vulnerabilidade aquele encontro fatal entre as ameaças do ambiente externo e as fraquezas da sua empresa. Ameaça externa é tudo aquilo que está fora do seu controle e que prejudica as suas operações, podendo chegar a uma situação de quebra ou falência. E fraqueza você sabe, são questões internas que atravancam o desenvolvimento dos processos, impedem melhorias, causam atrasos, queimam a imagem da empresa e por aí vai.

Ameaças existem e sempre existirão. Fraquezas existem e sempre existirão. Porém, se há uma sinergia entre as duas… Essa é a causa da vulnerabilidade.

Pode ser que esteja havendo um movimento de novos entrantes no seu mercado. OK, é nitidamente uma ameaça, já que eles vão passar a dividir com você e os demais concorrentes aquele número finito de clientes. Se sua empresa está preparada para isso, tudo bem, até porque é provável que o tempo de operações no mercado forneça a você uma vantagem competitiva. Mas, se há neste momento um número razoável de fraquezas que não permitam o bom combate, sinal de alerta! Vulnerabilidade à vista.

Então pare aí um pouquinho e levante essas potenciais ameaças externas e as suas principais fraquezas. Analise bem, com atenção. Deu ruim? Bora consertar, rapidinho…..  

Capacidade defensiva

Qual a capacidade que a sua empresa tem de se defender das ameaças externas? Já parou para pensar nisso? Porque não adianta não ficar torcendo para que fatos nocivos ao seu negócio deixem de acontecer, desencadeados por concorrentes, novas leis, novos entrantes, mudanças de hábitos do consumidor etc. Porque ameaças são incontroláveis, não tem como a sua empresa interferir e alterar o rumo das decisões que esses agentes externos estão tomando. Bom, isso supondo que a sua empresa não seja uma toda poderosa líder mundial…

Então, de primeira, é preciso identificar claramente as ameaças. Quais são elas e qual o grau de impacto que cada uma tem para o seu negócio. A seguir, olhar para as forças internas da empresa e pontuar, uma a uma, como elas se comportam frente a cada ameaça. Aquelas forças que ajudam a empresa na defesa contra o inimigo externo são as que devem preferencialmente ser preservadas e até potencializadas.

Uma capacidade defensiva baixa significa que suas armas (forças) não servem contra esse inimigo (ameaças). Hora de investir no desenvolvimento de times e ações internas que criem forças suficientes para mitigar eventuais estragos previstos por conta das ameaças.

Uma capacidade defensiva alta é uma coisa muito boa! Certo? Nem sempre, viu? A parte boa é que a empresa tem armas suficientes para lutar contra os inimigos. Porém…. Será que vale a pena mesmo estar nessa batalha? Será que uma alteração de rumo no seu negócio, alguma mudança de estratégia, não poderia fazer com que as ameaças deixem de ser consideradas como tais para a nova situação do negócio?

Pense nisso…

Porque perdi uma boa oportunidade

Estava ali, ia acontecer em breve. Os planos da minha empresa contemplavam aproveitar aquela oportunidade. Vi inúmeros pontos fortes, meus e da minha equipe, que me transmitiram a certeza de que era só partir para as comemorações, já já. E….. simplesmente não aconteceu.

O que houve? Erro clássico do estrategista otimista: olhei apenas para o potencial ofensivo da empresa, sem refletir sobre as debilidades. Porque oportunidades, para serem bem aproveitadas, necessitam de forças que as alavanquem, sim, mas precisam também que as fraquezas não sejam suficientes para debilitar os esforços de sua conquista. É um balanço que não pode ser deixado de lado! E eu deixei…

Negligenciei a importância dos pontos fracos. Não avaliei a real consequência da atuação deles debilitando a empresa e impedindo que a oportunidade fosse aproveitada. Deu no que deu.

Esse é definitivamente um dos erros que não cometo mais. Logo eu, que adoro uma SWOT!!!!

Oportunidades que dão certo

Quantas vezes deixamos escapar boas oportunidades para a nossa empresa? Uma das formas de evitar que isso aconteça é casar as forças com as oportunidades. Como??

Comecemos com o correto entendimento do que é oportunidade. É todo fato, pessoa ou característica externa à sua empresa, daqueles que não controlamos, ou seja, acontecem, surgem, independente das ações da empresa no mercado, e que de alguma forma alavancam os negócios. Pode ser uma alteração do mercado, um fato político, mudanças de comportamento dos consumidores, novas tecnologias e outras “boas” novidades. E consideramos como oportunidade porque está aderente à Missão e aos objetivos da empresa.

Quando paramos para observar essas boas novidades podemos até ficar meio perdidos: elas podem ser muitas! Então logo de início vamos nos ater àquelas que têm sinergia com os pontos mais fortes da nossa empresa.  Somos bons e eficientes na gestão de projetos de investimentos? Sim!!! Estão surgindo inúmeras fontes novas de financiamento para pequenos empresários? Sim! Opa, essa oportunidade não podemos deixar escapar. Hora de tirar da gaveta aquele projeto de expansão para atendimento de novas regiões.

É isso, identificar oportunidades (inclusive, e principalmente, as que ainda nem estão muito claras para todos) e aproveitar aquelas que as nossas forças internas conseguem dar conta. Aí não tem como não dar certo!

Como as fraquezas impactam a sua empresa

Fraquezas podem impactar de duas formas: ou impedindo que a empresa aproveite as oportunidades de mercado que estão surgindo, ou fazendo um match com as ameaças do mercado e prejudicando ou até falindo o seu negócio.

Mas, afinal, o que é exatamente uma fraqueza? É toda e qualquer característica interna da empresa que por si só atrapalha o alcance dos objetivos empresariais. São características controláveis, tais como: deficiências no tamanho e na competência da equipe, más condições das instalações físicas, inadequações tecnológicas, falta de planejamento, desconhecimento da LGPD, e por aí vai.  Algumas características pessoais podem até ser fraquezas de um líder ou de um colaborador, porém somente serão consideradas fraquezas empresariais caso impeçam o cumprimento dos objetivos ou da Missão, ou até caso ofendam os valores e princípios da empresa. É preciso saber distinguir… afinal pessoas são pessoas, com suas características próprias diversas.

Liste as fraquezas de sua empresa e utilize uma ferramenta para identificar o nível de impacto que cada uma causa (uma análise SWOT, por exemplo).  Se os atrasos recorrentes da sua logística de entrega estão fazendo sua empresa perder mercado em algumas regiões de alta rentabilidade, é hora de corrigir isso! Ah, mas espera aí, tem também o alto CAC (custo de aquisição de clientes), bem maior do que o da concorrência, e que está consumindo uma parte considerável dos resultados… Então, mensure o impacto dessas duas fraquezas e escolha qual atacar primeiro. E essa mensuração tem que ser em relação às oportunidades perdidas e em relação ao favorecimento que essas fraquezas podem estar causando nos efeitos das ameaças do ambiente externo. Olhe sempre sob os dois prismas!

E VQV, perseguindo o sucesso!