OLIMPÍADAS 2016: EU TENHO UM NEGÓCIO NO RIO

night-1447455-640x480Onde estão todos? Na Olimpíada? Não estou vendendo nada.

0d593dff-16d6-491d-86dd-3c628122a93eUau, quanta gente, quanto turista! Estou vendendo muito.

Se você tem um negócio no Rio de Janeiro, em plena realização da Olimpíada 2016, e se encontra em uma dessas duas situações, isso é bom ou é ruim? Então, se você se preparou para a primeira situação, sabendo que nesse período o seu ponto de vendas ia ficar deserto, tudo bem, isso é bom. E se você se preparou para a segunda situação, sabendo que o seu ponto de vendas ia bombar de cliente, isso é bom. Só é ruim se você não se preparou nem para uma situação e nem para a outra. Quem aí está passando por isso, levanta a mão!

 

EM PROL DO EMPREENDEDORISMO

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Foto by Freepik

Termo forte no mundo dos negócios, o empreendedorismo está sempre na berlinda: ora enaltecido ora criticado. Isso por si só já denota a importância do conceito que está por trás do termo. Tomando partido nessa discussão, três experientes profissionais do mercado(*) resolveram se unir e apresentar suas ideias sobre a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento com sucesso dos negócios. Vamos às suas ideias!

 

A importância da autoestima e dos planos e metas

Se nos perguntassem qual é o legado mais importante que os pais podem deixar aos filhos, o que nos vem logo à mente (e, talvez, para a maioria das pessoas) seja a educação. Por quê? Certamente por ela ser um bem intangível dos mais preciosos. Como dizem as marcas orais: “melhor do que dar o peixe é ensinar a pescar”.

Podemos sofisticar um pouco mais esta resposta, com uma pitada de filosofia. Se a educação é um desses bens preciosos, então ela também deveria ser objeto de ser aprendida, ou seja, um bem ainda mais precioso seria aprender a aprender. Mas, quem pode se capacitar a aprender constantemente, a desconstruir conceitos e ideias, e erguer novos paradigmas para fazer frente a um mundo em constante renovação? Em nosso entender, são aqueles que desenvolvem sua autoestima!

A autoestima é o combustível que alimenta o gostar de si próprio. Se eu gosto de mim, se vejo o universo dentro de mim com suas infinitas possibilidades, então sou capaz de não ficar preso onde estou. Não há medo do risco, da aventura e do crescimento. É também um pré-requisito para gostar do outro, da vida em geral e de tudo que nos cerca. A autoestima é a ferramenta que possibilita a transformação construtiva!

Na medida em que conseguimos nossa autoestima, passamos a contribuir de forma responsável com o que vemos a nossa volta. Somos capazes de nos comprometer com nossa evolução e com a de quem nos cerca, num círculo virtuoso de benefício mútuo. Já não existe a falsa ideia de sucesso ou fracasso, nem de vencedores e perdedores, apenas a nossa contribuição justa e sincera.

Aqueles que assim se sentem são compelidos a fazer planos, estabelecer metas de mudanças produtivas. Sabendo que não importa o produto final, mas o processo em si. Não querem ser espectadores da vida, mas protagonistas de seu caminho. Agem sem falsas expectativas e, ao mudarem as coisas, estas os mudam. Fazer planos e ter metas são parte intrínseca de uma vida produtiva.

Assim também é no empreendedorismo, essa disciplina de arte, risco e liberdade que podemos aprender e exercitar. É preciso autoestima, é preciso compromisso e é preciso traçar planos e metas. Não é um caminho fácil, nos tira de nossas zonas de conforto, assim como a vida também não é estática e requer o corajoso enfrentamento das ameaças e oportunidades. Mas, aqueles que o abraçam, prontos a aprender constantemente, conseguem construir empresas que contribuem para o todo e para o sustento de muitos!

 

O exercício do empreendedorismo

 Mas quem exerce o empreendedorismo? Apenas o empreendedor? Sim e não. Sim porque se estamos falando de atuar integralmente com arte, assumindo todos os riscos e tendo liberdade de decidir sobre os planos e metas e suas eventuais alterações, estamos falando de um nível de responsabilidade que só o empreendedor pode ter. E não, porque podemos estar apenas precisando de algumas doses de empreendedorismo nas nossas atividades, sejam elas rotineiras ou não, de forma que os resultados sejam claramente um espelho da arte, ou para que possamos mitigar ou suplantar os riscos envolvidos, ou até mesmo para o correto cumprimento dos planos e metas. Em cada um desses três casos diferentes características da função empreender serão necessárias.

No mundo dos negócios, o empreendedor pode ser, por exemplo, aquele que decide abrir uma empresa de prestação de serviços. Ele conhece da arte, conhece os riscos do negócio e elaborou um plano de negócios para a abertura da empresa: está pronto para o exercício do empreendedorismo. E existe aquele que optou por uma franquia e está disposto a aprender a arte, recebe a análise de riscos feita pelo franqueador, e elaboram juntos o plano de negócios. Em ambos os casos a autoestima, pré-requisito básico, impulsiona a coragem, a determinação, a responsabilidade, o compromisso com os resultados, características necessárias ao empreendedorismo.

Os resultados de um exercício efetivo do empreendedorismo são tão bons que para alguns isso virou sinônimo de “única forma de trabalhar”. Isso não é verdade. Inúmeras atividades profissionais terão melhor desempenho sem nenhuma dose de empreendedorismo, como por exemplo a correta elaboração de um balanço contábil, ou a fabricação de peças de reposição para equipamentos industriais. O que não impede que, em algum momento as atividades citadas necessitem de alguma inovação para atendimento a demandas específicas e para tal optem por empreender um projeto de transformação que construa e fixe as novidades. Nesse momento, algumas das características do empreendedorismo serão super benvindas aos profissionais da contabilidade e da fabricação industrial.

Se ligue! Empreendedorismo vai ajudar a sua empresa, a sua instituição? Então use e abuse.

 

Empreendedorismo: fórmula para o sucesso

 Por definição, não há ser humano igual a outro. Cada indivíduo possui características próprias que o torna único. Na complexidade deste ser, não há fórmulas para entendê-lo ou defini-lo!

Agora, transportemos este conceito de individualidade para o mundo dos negócios. As empresas, de todos os tipos, tamanhos, atividades e faturamentos, foram criadas por esses seres únicos e complexos. Eles são os empreendedores. Sem eles, não haveria a sociedade economicamente organizada como a conhecemos.

Mas, o que é empreender? Trata-se de pôr em execução ou realizar algo. Empreendedorismo, segundo um dos conceitos clássicos, é “o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”. Então, sinteticamente, o empreendedor é o agente que realiza ou executa um plano com vistas a criar algo diferente e com valor, arcando com os ônus e auferindo os bônus dessa empreitada.

Profissionais e acadêmicos altamente conceituados em todo o mundo, bem como instituições de ensino e pesquisa da envergadura de Harvard, Stanford e Oxford apresentam o empreendedorismo como meio concreto do desenvolvimento econômico mundial, bem como de geração e distribuição de renda.

Mas, reflitamos por um instante: haveria uma fórmula de sucesso para o perfil dos empreendedores, estes agentes de criação de novos negócios? Seria possível criar uma receita padrão que garantisse que exatamente estes seres complexos, dotados de características únicas, alcançassem os mesmos resultados? Ou, ainda mais, haveria como estabelecer determinado protocolo cientificamente observável e certificável que, uma vez seguido pelos indivíduos únicos, nos levasse às mesmas conclusões?

A resposta objetiva é NÃO! O número de autores, publicações, cases de sucesso, teorias e toda a sorte de conteúdos e debates acerca do empreendedorismo, nos leva concretamente a concluir que não há uma evidência sequer quanto a existência de uma fórmula de sucesso. Há, é verdade, características comportamentais específicas observadas em empreendedores de sucesso, bem como processos estabelecidos que mitigam a ocorrência de erros ou falhas durante o empreender.

Indiscutivelmente, o que se tem, é que o empreendedorismo é valioso para a sociedade local e global, pois é um dos alicerces de um mundo economicamente em movimento e em transformação. Não busque fórmulas ou receitas prontas, crie a sua própria. Simplesmente empreenda!

 

(*) escrito por:

Alexandre Prado – presidente da Núcleo Expansão, coach, professor e consultor especializado em desenvolvimento humano e organizacional.

Gloria Micaelo – sócia-diretora da Empreenda Bem, ativista constante das boas práticas do empreendedorismo.

Wanderlei Passarella – diretor da Synchron Participações, conselheiro de empresas e mentor de empreendedorismo.

BOAS VINDAS

B013om dia, boa tarde. Seja no início ou no fim do dia a Empreenda Bem pode te ajudar a tornar mais belo e prazeroso fazer sucesso com a sua empresa. Aqui neste espaço vamos conversar sobre algumas dicas de empreendedorismo e de outros assuntos correlatos. Comente, pergunte, participe! E nos ajude a construir um Brasil de excelência empreendedora!