O que é o MVP?

A sigla vem do termo em inglês Minimum Viable Product, ou, traduzindo, produto mínimo viável.

Representa a experimentação operacional de um negócio, novo ou não, em suas condições mínimas. Pode ser a venda de produtos ou de serviços.

Quando se opta pelo MVP o investimento é o menor possível, a infraestrutura é a menor possível, a complexidade do produto ou serviço é a menor possível. Tudo é simples e pequeno. Poucos fornecedores, poucos clientes, processos simples e ágeis. É uma opção que busca minimizar os riscos.

Após a fase do MVP muitas dúvidas do plano de negócio são esclarecidas e o empreendedor ganha segurança para as fases seguintes, de consolidação do produto/serviço em sua forma definitiva, escalada e crescimento.

É uma excelente opção quando o produto ou serviço é inovador e não se sabe exatamente a reação do consumidor à novidade. Muito bom também quando o empreendedor é novato no assunto e é a primeira vez que empreende em determinado nicho do mercado. Muitas vezes a falta de recursos para o pontapé inicial sugere também a adoção do MVP.

Errar é humano

Fato. Todos nós erramos, uns mais outros menos, mas erramos. E sempre aprendemos com os erros, certo? OK, mas será que precisamos então errar muito para também aprender muito? Quanto mais erramos maiores são as chances de sucesso? Pergunto isso porque já ouvi e vi inúmeros depoimentos de empresários de sucesso ressaltando a quantidade de erros cometidos antes de alcançarem a posição de destaque. E sempre falam isso com sabor de vitória, exaltando os erros e sugerindo que você, empreendedor iniciante, siga esse mesmo caminho:  erre, erre, que um dia o sucesso virá, quando você acertar, lógico!

Não tivemos acesso ainda a estudos científicos com dados estatísticos e análises considerando número de erros versus número de acertos versus sucesso empresarial, assim nada podemos afirmar categoricamente. Porém, pela nossa experiencia acumulada em mais de 40 anos de profissão e quase 6 anos atuando na Empreenda Bem, podemos dar a nossa percepção sobre esse assunto.

Mas antes vamos falar um pouco sobre o método da tentativa e erro (trial and error). É extremamente útil quando o nível de incerteza é muito alto, quando temos pouquíssimas informações relacionadas à decisão que precisamos tomar. Nesse caso o indicado é mesmo tentar e ver se acerta ou não. Tentativa 1, erro 1. Tentativa 2, erro 2. Tentativa 3, quase acerto 1…. E por aí vai. Tenta-se, tenta-se, erra-se, erra-se, ajusta-se, ajusta-se e aí chega-se ao nível desejado de acerto, que vai então levar ao sucesso esperado. Há no entanto, nesse método, um viés forte de planejamento. As tentativas não são aleatórias, há uma técnica envolvida, que faz com que a cada passo se consiga reduzir o desvio em relação ao ponto de acerto. Aí sim, a palavrinha mágica “planejamento” aparece ajudando a REDUZIR O CUSTO DOS ERROS.

Porque se você simplesmente sai tentando, sem um mínimo de planejamento, de estudo e análise de informações, por mínimas que sejam, o custo de alcançar o sucesso vai ser muito alto. E quem paga isso? Essa é a pergunta que faço quando ouço tais palestrantes incitando você empreendedor a errar, errar, para aprender e um dia chegar lá. Quem vai pagar por esses erros? Quem pagou por todos os tais erros do palestrante??? E por que ter que pagar tanto?

O método da tentativa e erro é uma forma de baixar esse custo, quando o nível de incerteza é alto. Mas se você consegue captar mais informações, existe um número enorme de técnicas de planejamento que vão fazer com que você gaste um mínimo nesse caminho para o sucesso.

Canvas, plano de negócios, análise SWOT, valuation, pesquisa de mercado, etc.

Quer eficiência no seu caminhar de empreendedor? Gastar menos e ter mais resultados? Então EMPREENDA BEM! Porque errar é humano.

Porque perdi uma boa oportunidade

Estava ali, ia acontecer em breve. Os planos da minha empresa contemplavam aproveitar aquela oportunidade. Vi inúmeros pontos fortes, meus e da minha equipe, que me transmitiram a certeza de que era só partir para as comemorações, já já. E….. simplesmente não aconteceu.

O que houve? Erro clássico do estrategista otimista: olhei apenas para o potencial ofensivo da empresa, sem refletir sobre as debilidades. Porque oportunidades, para serem bem aproveitadas, necessitam de forças que as alavanquem, sim, mas precisam também que as fraquezas não sejam suficientes para debilitar os esforços de sua conquista. É um balanço que não pode ser deixado de lado! E eu deixei…

Negligenciei a importância dos pontos fracos. Não avaliei a real consequência da atuação deles debilitando a empresa e impedindo que a oportunidade fosse aproveitada. Deu no que deu.

Esse é definitivamente um dos erros que não cometo mais. Logo eu, que adoro uma SWOT!!!!

Você já sorriu para sua empresa hoje?

emoticonsorriso“O riso nem sempre é uma virtude – mas o excesso de seriedade é, invariavelmente, um defeito.”

José Francisco Botelho – Humor – Virtude no. 12. Revista Vida Simples. Agosto de 2014.

O dia-a-dia de uma pequena empresa pode ser, às vezes, bastante massacrante. Preparar o produto ou serviço, ter que refazer por conta de algum erro, reclamar com o fornecedor por conta de atraso, ouvir reclamações de clientes, descobrir deslizes dos funcionários, enfim… motivos sobram para considerar esses fatos grandes problemas. E, se não estamos preparados para lidar com eles, olha aí o mau humor se instalando.

Botelho diz mais: “Sem um toque de humor, todas as virtudes podem acabar desvirtuadas: a própria sabedoria, quando se leva demasiado a sério, aproxima-se perigosamente do dogmatismo. Não é por acaso que os fanáticos geralmente carecem de senso de humor: pois o fanatismo é um excesso de certeza, enquanto o humor é a consciência de que todos os assuntos e ações humanas têm uma pitada de insegurança.”

Levanta aí o braço quem consegue tocar o seu negócio com absoluta certeza de como será o amanhã. Aqueles problemas do dia-a-dia nada mais são do que resultado de ações e reações as quais não controlamos.

Então, só nos resta a escolha: vamos de mau humor ou com um sorriso nos lábios. A primeira opção você já sabe: vai cristalizar as suas preferências, as suas “certezas” e também vai te deixar cedo cedo com muitas rugas.

Ria para a sua empresa, ria de você mesmo(a), dos erros que pode ter cometido. O bom humor do seu sorriso vai tornar mais fácil a transformação dos fatos motivadores de problemas em fatos geradores de melhorias ou até mesmo de inovações. SORRIA!