Qual a capacidade que a sua empresa tem de se defender das ameaças externas? Já parou para pensar nisso? Porque não adianta não ficar torcendo para que fatos nocivos ao seu negócio deixem de acontecer, desencadeados por concorrentes, novas leis, novos entrantes, mudanças de hábitos do consumidor etc. Porque ameaças são incontroláveis, não tem como a sua empresa interferir e alterar o rumo das decisões que esses agentes externos estão tomando. Bom, isso supondo que a sua empresa não seja uma toda poderosa líder mundial…
Então, de primeira, é preciso identificar claramente as ameaças. Quais são elas e qual o grau de impacto que cada uma tem para o seu negócio. A seguir, olhar para as forças internas da empresa e pontuar, uma a uma, como elas se comportam frente a cada ameaça. Aquelas forças que ajudam a empresa na defesa contra o inimigo externo são as que devem preferencialmente ser preservadas e até potencializadas.
Uma capacidade defensiva baixa significa que suas armas (forças) não servem contra esse inimigo (ameaças). Hora de investir no desenvolvimento de times e ações internas que criem forças suficientes para mitigar eventuais estragos previstos por conta das ameaças.
Uma capacidade defensiva alta é uma coisa muito boa! Certo? Nem sempre, viu? A parte boa é que a empresa tem armas suficientes para lutar contra os inimigos. Porém…. Será que vale a pena mesmo estar nessa batalha? Será que uma alteração de rumo no seu negócio, alguma mudança de estratégia, não poderia fazer com que as ameaças deixem de ser consideradas como tais para a nova situação do negócio?
Pense nisso…